Ivete Sangalo é sábia ao cantar “E vai rolar, a festa, vai rolar!”. Adaptemos para: “O povo do Santos mandou avisar!”. Virou festa ser técnico do Santos Futebol Clube. Em menos de dois anos, menos de mil dias, já passaram pelo time seis treinadores (dá-lhe Vagner Mancini, Vanderlei Luxemburgo, Dorival Jr., Serginho Chulapa, Marcelo Martelotte e agora, o último deles, por enquanto, Adílson Batista). Coloquei a “manchete” entre parênteses porque é um tanto “vergonhoso”, certo?
Adílson Batista, ex técnico do Santos, atualmente sem clube
Dentro desse mesmo período, o Timão e o Tricolor (que junto dos “porcos-periquitos” nadou agora há pouco), tiveram três técnicos efetivos. O Palmeiras teve quatro.
Foram 11 partidas (5 vitórias, 5 empates e apenas 1 derrota sofrida) pelo Santos e Adílson levou um “chute na bunda”. Ao menos, nesse sentido, futebol não é igual política. Não rendeu, chute! Na política, não rendeu ao povo, permanece. Mas eu divago e fico por aqui, para não entrar nesse mérito que renderia um (enorme) post.
Pedro Luiz N. Conceição à lá (pose de) Mona Lisa
Pedro Luiz Nunes Conceição, diretor do Santos, ao admitir Adílson, disse que o ex jogador era estudioso e muito dedicado e ressaltou que não toma decisões por causa da torcida, mas sim por estratégia. Caiu em contradição. Disse que, para “preservar” o técnico, devido a má educação da torcida, Adílson estava fora. Ao menos, o técnico vai receber o valor de 1 milhão de reais pelo rompimento de contrato.
Adílson, ao menos, não teve tempo de render problema com o pseudo estrela Neymar. Diz-se que a relação foi muito curta. Pouco tempo dá nisso, não é?
Neymar nem teve tempo para conhecer o Adílson. Fica para a próxima(?)
Aliado a esse tema (direção e cortes), para quebrar o paralelismo mesmo, o programa “Minha casa, minha vida” terá corte de 5,1 bilhões de reais. É como a Jéssica, minha amiga do Jornalismo, sempre ousa dizer: “Que coisa, não?”.
Novamente, não vou estender minhas críticas ao Partido dos Trabalhadores (PT). Muito menos dar chance de falar bem do Partido Social Democrata do Brasil (PSDB), por favor (!!!). Foi a oportunidade “lógica” da oposição causar e fazer a festa. Dilma não deve ter dormido bem durante à noite e deve ter ficado com as orelhas muito vermelhas. Não faz bem para a saúde. No entanto que ontém, para aliviar o stress, fez um omelete com queijo junto da Ana Maria Braga, no Mais Você, da Rede Globo. O próximo divã da presidenta é no programa novo da Hebe, na Rede Tv, mas eu divago novamente.
Ana Maria Braga e Dilma Rousseff tomam café juntas no Mais Você
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Sem mesmo analisar tudo “tim tim por tim tim” – falando nisso, quero muito assistir ao filme Tin Tin, dirigido pelo Spielberg; mas eu divago – consigo chegar às seguintes conclusões:
Sobre o futebol do Santos: Minha conclusão é uma pergunta, para mim, retórica: falta de competência do técnico Adílson ou falta de competência do Santos na hora de contratar um técnico?
Sobre o corte no “Minha vida, minha casa”: Continuam os investimentos integrais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) enquanto que, as despesas estão e vão crescendo mais e mais e os investimentos necessários, como o do programa, ficaram para trás. Sejam as medidas do PT “plastificadas” ou não, o programa iria ajudar bastante gente.
Sobre o omelete da Dilma: Política é como fazer omelete. Você mistura tudo (ou todos os partidos) e está pronto. Segundo telegrama obtido através do Wikileaks, Michel Temer classificou o ex presidente Lula como decepcionante. Dilma não deve ter gostado da informação do vice presidente. Mas é assim, uma “mistureba” heterogênea, centralizada em Brasília e no País e descentralizada na Ética.
O omelete da Dilma eu provo quando eu a entrevistar pessoalmente. Mas, vou pedir para a presidenta do Brasil fazer algo mais elaborado. Quem sabe uma torta de maçã!
@misaelmainetti