Blink-182 está de volta com disco novo
“Neighborhoods” é o resultado de dois momentos da banda
“Blink-182 is back”. Essa frase é icônica, poderosa e muito feliz. O novo disco “Neighborhoods” já não é icônico, não é nada poderoso e é feliz em partes. É impossível analisar o novo trabalho do trio sem fazer comparações com o último disco (Blink-182 – Blink182) e tudo o que rolou nesse meio tempo: o guitarrista Tom com a “tentativa indie” no Angels and Airwaves (AVA), o baixista Mark e o baterista Travis na excelente continuação do punk californiano com o +44 e as apostas solos de Travis na união da “bateria e do hip hop”.
A capa de “Neighborhoods” é totalmente metropolitana, mas nada lembra os álbuns anteriores. Começando com “Ghost on the dance floor”, Travis Barker sempre excelente na bateria e Tom fazendo analogias à sua personalidade, ou seja, AVA.
Em alguns momentos, a voz nasalada de Tom Delonge soa bastante enjoativa e, em outros momentos, soa bastante certeira. O disco passeia bastante pelo punk californiano, marca registrada do grupo, e também tem seus momentos nonsense através da boa utilização dos sintetizadores.
Quando o trio lançou “Up all night” como single, a música não fez sentido. É boa e apenas isso. Mas ela se completa totalmente com a anterior “Natives” que lembra os discos antigos do Blink-182.
“Neighborhoods” é o pastiche (entenda colcha de retalhos) de dois momentos: é a sucessão natural de “Blink-182 – Blink182” e as influências não muito bem encaradas do AVA.
Andando na contramão da introdução escrita, “Neighborhoods” é feliz em algumas letras, embora insira continuamente algumas passagens sombrias no disco, mas é a certeza de que o trio está feliz com a reunião. Não é nada poderoso, pois não apresenta nenhum clímax – talvez as músicas finais do disco sejam as melhores. Dessa forma, não entrega, de modo algum, um trabalho icônico como sempre fizeram anteriormente. Mas é a certeza de que a cor cinza combinou com a capa.
@misaelmainetti
Parabéns pela resenha mano!!
Eu curti o albúm, principalmente da música After Midnight. Achei bem bacana.
E a capa eu curti, principalmente pela homenagem ao DJ AM – que morreu no acidente de avião que o Travis quase morreu também. Na capa tem o nome dele em um dos prédios.
Enfim, curti o albúm!
Abraços
Franco Junior (é legal te chamar assim haha)
Também gostei de After midnight. Entenda que não achei o cd ruim, mas achei “apagado”, sem um clímax igual acontecia nos outros discos. As músicas finais são as melhores (penso eu).
Abs.